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José Sarney votará contas de FHC e Lula, diz TCU

Senador se comprometeu a colocar em votação nove contas dos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva que ainda estão pendentes

"O presidente José Sarney se comprometeu a colocar as contas em votação. Nós esperamos isso. É um ato importante do Congresso", afirmou o presidente do TCU (Wilson Dias/ABr)

"O presidente José Sarney se comprometeu a colocar as contas em votação. Nós esperamos isso. É um ato importante do Congresso", afirmou o presidente do TCU (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 15h37.

Brasília - O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, afirmou nesta terça-feira que o presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), se comprometeu a colocar em votação nove contas dos governos dos ex-presidentes da República Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva que ainda estão pendentes. Zymler esteve no Senado para entregar a conta do primeiro mandato de Dilma Rousseff, aprovado pelo TCU em maio com 25 ressalvas. Sarney, no entanto, não fixou prazo para essa votação.

"O presidente José Sarney se comprometeu a colocar as contas em votação. Nós esperamos isso. É um ato importante do Congresso", afirmou o presidente do TCU. "É um ato simbólico importante por meio do qual o poder Legislativo exerce um controle político sobre a ação do presidente da República na condução administrativa do nosso País."

Ex-deputado federal por cinco mandatos consecutivos, o ministro José Múcio Monteiro, relator do processo do primeiro ano de Dilma, afirmou não saber dizer o motivo pelo qual deputados e senadores demoram para julgar as contas dos presidentes remetidas pelo TCU. "Com toda a sinceridade, eu que passei 20 anos do lado de cá, eu não sei justificar", disse. Ele também esteve no Congresso, junto com Zymler. José Múcio disse crer que os parlamentares pensam que o relatório prévio aprovado pelo TCU é o último passo na aprovação das contas, mas lembrou que o processo só termina com a aprovação do Congresso.

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