Brasil

Sarney diz que Dilma pediu prioridade na votação do Orçamento

O presidente do Senado evitou falar sobre a presidência da Casa na próxima legislatura

José Sarney elogiou a escolha da equipe econômica de Dilma (Marcello Casal Jr/EXAME.com)

José Sarney elogiou a escolha da equipe econômica de Dilma (Marcello Casal Jr/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 22h20.

Brasília - Prioridade na votação do Orçamento de 2011. Esse foi o pedido da presidenta eleita, Dilma Rousseff, aos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Eles tiveram uma reunião com Dilma hoje (30). “Ela pediu que façamos todo o esforço”, contou Sarney depois da reunião.

Ainda de acordo com ele, a divisão de cargos no próximo governo não foi tratada na reunião. Sarney disse que não cuidará desse assunto pessoalmente. “Michel Temer é que é o encarregado de fazer as negociações, de tratar desse assunto com os outros partidos e com a própria presidenta”, afirmou.

O presidente do Senado evitou falar sobre a presidência da Casa na próxima legislatura. Ao contrário do que fez há algumas semanas, quando negou com veemência que planejasse candidatar-se novamente, dessa vez, ele preferiu não falar sobre o assunto.

“Ela [Dilma] não me perguntou nada a esse respeito, graças a Deus. Eu não vou responder mais a essas perguntas, porque, da última vez, eu me dei muito mal respondendo a elas. Então, dessa vez, vou ficar calado”, disse, numa referência à ultima eleição para a presidência do Senado, quando negou, inicialmente, que se candidataria.

Sarney também evitou comentar o pedido de renúncia do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), entregue hoje a Temer. Jader foi considerado inelegível pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base na Lei da Ficha Limpa. Eleito para o Senado nas últimas eleições, o deputado alegou que a Justiça foi incoerente para abrir mão do mandato de deputado, que terminaria este ano. “Não é o Congresso [Nacional] que vai decidir se ele é elegível ou se não é elegível”, limitou-se a dizer Sarney.

Acompanhe tudo sobre:Brasíliacidades-brasileirasGoverno DilmaOrçamento federal

Mais de Brasil

INSS recebe 1,84 milhão de pedidos de devolução de descontos em uma semana

Marina Silva diz ter 'total discordância' com propostas que flexibilizam regras ambientais

Senador petista diz que 'não cogita' retirar apoio à CPI do INSS: 'Consciência muito tranquila'

Alcolumbre confirma sessão do Congresso e leitura de requerimento para instalação da CPI do INSS