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São Sebastião pedirá ajuda ao governo do estado

Ontem (17), por volta das 20h, o prefeito decretou estado de calamidade pública


	Rua de São Sebastião: em menos de um mês, é a segunda vez que o município enfrenta dificuldades em decorrência das chuvas.
 (Wikimedia Commons)

Rua de São Sebastião: em menos de um mês, é a segunda vez que o município enfrenta dificuldades em decorrência das chuvas. (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 12h45.

São Paulo – O prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, vai se reunir hoje (18) às 14h30 com o secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, para pedir ajuda do governo paulista para atender aos mais de mil desabrigados em razão das chuvas que atingiram o município nesse fim de semana. Ontem (17), por volta das 20h, o prefeito decretou estado de calamidade pública.

De acordo com a defesa civil municipal, choveu cerca de 222 milímetros entre as 16h da última sexta-feira e as 7h de hoje. O volume é mais da metade do previsto para todo o mês. Os bairros mais prejudicados são Camburi, Boiçucanga, Baleia e Maresias, que ficam na costa sul do município.

Essas localidades estão sem comunicação com o centro de São Sebastião, devido à queda de barreira que bloqueou a Rodovia Rio-Santos, entre os quilômetros (km) 156 e 159. Apesar da dificuldade de acesso, a prefeitura garante que "as pessoas já estão recebendo assistência. Se o carro não passa, a gente faz a transferência dos mantimentos e dos materiais de apoio para um carro do outro lado", explicou Vera Alonso, chefe do Fundo Social de Solidariedade da prefeitura.

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), não há previsão para liberação da Rio-Santos. Os motoristas estão sendo avisados da interdição na altura do km 136. A alternativa para chegar ao litoral é a Rodovia dos Tamoios. A Rodovia Mogi-Bertioga, nos trechos entre o km 77 e km 98, também está interditada por causa de deslizamentos.

Em menos de um mês, é a segunda vez que o município enfrenta dificuldades em decorrência das chuvas. No dia 22 de fevereiro, um temporal provocou a morte de Tainá Simões, de 11 anos, e deixou 168 pessoas desalojadas. "Ainda não sabemos se essas são as mesmas famílias que sofreram com a chuva de fevereiro, mas sabemos que são os mesmos bairros. Vamos fazer esse levantamento", explicou a chefe do Fundo Social de Solidariedade.

Vera Alonso informou que os turistas que costumam visitar as praias da costa sul no fim de semana também foram surpreendidos pelas chuvas. "O temporal vem de uma vez e atinge todo mundo, moradores ou não. Havia muitos turistas por aqui que tiveram problemas para conseguir voltar para casa", relatou.

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