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São Paulo vai oferecer exame para identificar vírus zika

Se algum município identificar casos suspeitos, deverá encaminhar uma amostra do material genético do paciente ao Instituto Adolfo Lutz


	Mosquito Aedes Aegypti: primeiro resultado positivo de febre pelo vírus Zika em São Paulo foi confirmado em maio deste ano
 (James Gathany/Wikimedia Commons)

Mosquito Aedes Aegypti: primeiro resultado positivo de febre pelo vírus Zika em São Paulo foi confirmado em maio deste ano (James Gathany/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 15h48.

São Paulo - O estado de São Paulo começa a oferecer, na da semana que vem, o exame que identifica o vírus Zika.

Se algum município identificar casos suspeitos, deverá encaminhar uma amostra do material genético do paciente ao Instituto Adolfo Lutz, ligado à Secretaria de Saúde do estado.

De acordo com a secretaria, o vírus Zika não está circulando no estado, onde a ocorrência de microcefalia está dentro da média, de 40 casos por ano.

A secretaria confirmou que, no primeiro semestre, houve dois casos do Zika no estado, mas ressaltou que as pessoas estão curadas.

O primeiro resultado positivo de febre pelo vírus Zika em São Paulo foi confirmado em 22 de maio deste ano. O infectado era um homem de 52 anos, do município de Sumaré, na região de Campinas, interior paulista.

A transmissão da doença, assim como a da dengue, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas foram constatados em 10 de março e, na ocasião do anúncio, o paciente já estava curado.

No último dia 26, o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, informou que dois casos de microcefalia registrados recentemente na cidade de São Paulo estavam sendo investigados por poderem ter relação com o vírus Zika, mas, em ambos, as mulheres apresentaram sintomas da doença no início da gravidez, quando ainda moravam no Nordeste.

Padilha ressaltou que a população precisa reforçar o combate ao Aedes aegypti, que transmite tanto o Zika quanto a dengue, doença potencialmente mais grave para uma gestante do que aquele vírus.

A capital paulista também não registrou aumento no número de casos de microcefalia em 2015. A cidade costuma registrar entre 10 e 15 casos a cada ano e, neste ano, foram notificados 12, o que Padilha considera dentro da média.

Quanto aos casos de vírus Zika, o secretário disse que a cidade de São Paulo ainda não recebeu nenhuma notificação de transmissão.

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