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São Paulo vai aumentar horário de abertura de parques em dias de semana

Medida passa na valer nesta segunda-feira, 24, e não abarca feriados e fins de semana, para evitar possíveis aglomerações durante a pandemia do coronavírus

Parque do Povo: parque recebeu demarcações no gravado para estimular distanciamento (Germano Lüders/Exame)

Parque do Povo: parque recebeu demarcações no gravado para estimular distanciamento (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de agosto de 2020 às 16h52.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta sexta-feira, 21, a retomada dos horários tradicionais de funcionamento dos 70 parques municipais abertos durante os dias úteis. A medida passa na valer nesta segunda-feira, 24, e não abarca feriados e fins de semana, para evitar possíveis aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus. Os demais 38 parques ainda não têm data de retomada.

O prefeito citou que o Parque do Ibirapuera chegava a reunir até 100 mil pessoas nos sábados e domingos. "A Vigilância Sanitária e o Município entendem que ainda não é o momento de liberar aos finais de semana, disse em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. "Lembrando ainda estamos no momento de pandemia, a quarentena permanece na cidade de São Paulo apesar da flexibilização", ressaltou.

O Ibirapuera, na zona sul, por exemplo, funcionará das 6 horas à meia-noite, enquanto o Parque do Povo, também na região sul, permanecerá aberto das 6 horas às 22 horas. A maioria dos parques receberão os frequentadores entre as 6 horas e as 18 horas.

Ao todo, são 59 parques urbanos e lineares (que ficam nas margens de cursos d'água), cinco parques naturais e seis áreas de preservação. Dentre os parques que seguem fechados, estão o Trianon e o Mário Covas, na Avenida Paulista, e a Casa Modernista, na zona sul.

A decisão não abrange o programa Ruas Abertas, que inclui a Paulista Aberta, e o Parque Minhocão. Dos 70 parques, foram realizadas marcações de distanciamento nos gramados do Ibirapuera, do Povo, do Burle Marx, também na zona sul, e do Carmo, na zona leste. A proposta é criar "bolhas" de convivência para indivíduos e pequenos grupos e, assim, evitar aglomerações e contato com pessoas de outros círculos sociais.

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