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São Paulo tem plano de vacinação da covid-19 com três grupos prioritários

De acordo com a previsão do governo de São Paulo, a imunização deve começar no dia 15 de dezembro e concluída até março de 2021

 (Dado Ruvic/Reuters)

(Dado Ruvic/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 5 de outubro de 2020 às 14h54.

Última atualização em 5 de outubro de 2020 às 15h00.

A Secretária da Saúde do Estado de São Paulo já tem um plano de como vai ser o programa de vacinação contra a covid-19. No planejamento do governo, a aplicação deve começar no dia 15 de dezembro com profissionais da saúde. Depois serão imunizados educadores e pessoas com doenças crônicas.

“Educadores deverão ser o segundo grupo vacinado. O número de servidores da rede estadual de ensino chega a 250 mil. Nós também incluiremos os servidores municipais e da rede privada. Depois serão os portadores de doenças crônicas”, disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 5.

O secretário ressaltou ainda que todo este plano precisa ser aprovado por comitês de saúde e pelo Ministério da Saúde. "É claro que as definições sairão pelas Câmaras Técnicas e também do Ministério da Saúde. Existe esta proposta que deverá ser chancelada", disse.

Para que a data de começar a imunização no dia 15 de dezembro seja cumprida,  o governo de São Paulo ainda precisa finalizar a fase de testes — o que deve ocorrer em até 30 dias — e obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A previsão inicial era de vacinar toda a população do estado de São Paulo até fevereiro de 2021, mas na semana passada o governo ampliou o prazo e acredita que este processo deve durar até o fim de março. Serão duas doses aplicadas em um intervalo de 14 dias.

São Paulo vai ter acesso a 46 milhões de doses da vacina até o fim do ano, sendo 6 milhões já prontas e as outras 40 milhões formuladas pelo Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante junto com o laboratório chinês Sinovac.

Até fevereiro de 2021 serão mais 14 milhões de doses, totalizando 60 milhões. Na semana passada, o governo do estado e o laboratório assinaram um documento que prevê ainda a transferência de tecnologia para que o Butantan produza a vacina em uma fábrica que será construída.

 

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