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São Paulo tem maior abstenção desde 1988

Até as 20 horas, 1.642.298 eleitores não votaram na cidade, o equivalente a 19,96% do eleitorado


	Urna eletrônica: antes das eleições de 2012, o máximo de abstenção registrado foi no segundo turno de 1996, com 18,11%
 (Elza Fiúza/ABr)

Urna eletrônica: antes das eleições de 2012, o máximo de abstenção registrado foi no segundo turno de 1996, com 18,11% (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 19h55.

São Paulo - O segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo neste domingo teve o maior índice de abstenção desde a primeira eleição municipal após a ditadura, em 1988, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Até as 20 horas, 1.642.298 eleitores não votaram, o equivalente a 19,96% do eleitorado. O recorde anterior havia sido no primeiro turno deste ano, com 18,48% do eleitorado.

Antes das eleições de 2012, o máximo de abstenção registrado foi no segundo turno de 1996, com 18,11%. Na época, havia 6.765.407 eleitores na cidade de São Paulo. Hoje, são 8.619.170 pessoas com domicílio eleitoral na capital.

Até 1996, não havia urna eletrônica em todos os municípios do Brasil, de acordo com o TSE, e os índices de abstenção são mais fiéis a partir das votações para prefeito em 2000, quando todas as cidades do País contavam a tecnologia.

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