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São Paulo têm 35 mil bancários em greve, diz sindicato

A categoria afirma que ainda não houve uma proposta que contemplasse as reivindicações


	Greve dos bancários: a categoria afirma que ainda não houve uma proposta que contemplasse as reivindicações
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Greve dos bancários: a categoria afirma que ainda não houve uma proposta que contemplasse as reivindicações (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 18h16.

São Paulo - A greve dos bancários chega ao 15º dia com a adesão, até esta terça-feira, 20, de 35 mil trabalhadores em São Paulo, Osasco e região, segundo o sindicato da categoria.

O balanço da entidade mostra que 1.002 locais de trabalho, sendo 14 centros administrativos e 988 agências, fecharam nesta terça. A categoria afirma que ainda não houve uma proposta que contemplasse as reivindicações. Em nota, o sindicato escreveu que os bancos "mantêm silêncio" diante da paralisação.

Segundo o sindicato, desde o dia 1º de setembro, quando a pauta de reivindicações foi apresentada, houve cinco negociações e nenhum acordo entre os trabalhadores e a Federação Nacionais dos Bancos (Fenaban).

"Vamos fortalecer a greve até receber uma proposta decente dos bancos. Outros setores que lucram menos já fecharam acordo", disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira.

No último dia 9, a Fenaban ofereceu um reajuste nominal de 7% nos salários mais abono de R$ 3,3 mil, proposta que foi rejeitada pelos bancários.

A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

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