A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados. A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas considerada rara (AFP/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de junho de 2022 às 08h27.
O Ministério da Saúde confirmou no início da tarde de quinta-feira o quarto caso de varíola dos macacos no Estado. Trata-se de um homem de 28 anos morador da cidade de Indaiatuba, no interior do Estado de São Paulo. O caso foi confirmado laboratorialmente pelo Instituto Adolf Lutz.
Conforme informou o Ministério, o paciente está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e Município.
O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para países da Europa, assim como os outros três casos que já foram confirmados no Estado.
No momento, o Brasil registra seis casos confirmados, além dos quatro de São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro, e outros 13 estão em investigação, de acordo com o governo.
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O primeiro caso da doença na capital paulista foi confirmado na quinta-feira passada, 9. O paciente é um homem de 41 anos, que mora na capital paulista e tem histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica. Desde então, países da Europa, assim como Estados Unidos, Canadá e Austrália, confirmaram casos.
Ao menos 1,5 mil casos já foram confirmados em todo o mundo.
A doença se dissemina principalmente por animais, em geral roedores. Ela dura de duas a três semanas e provoca dor de cabeça intensa, febre, dor nas costas, dores musculares e até mesmo calafrios e irritação na pele do paciente.
A transmissão entre humanos é possível, mas considerada por especialistas algo raro. Ela pode ocorrer por meio d de lesões na pele. Existem duas cepas principais: a do Congo é a mais grave, com registro de até 10% de mortalidade.
(Estadão Conteúdo)
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