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São Paulo registra 13 mortes na madrugada desta 2ª feira

Na favela da Minhoca, na Zona Sul da cidade, um casal foi assassinado por indivíduos que estavam em um carro


	Um ônibus biarticulado da Viação Cidade Dutra incendiado, na Avenida Teotonio Vilela, zona sul de São Paulo
 (Marcelo Camargo/ABr)

Um ônibus biarticulado da Viação Cidade Dutra incendiado, na Avenida Teotonio Vilela, zona sul de São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 19h30.

São Paulo - A onda de violência, que há mais de um mês aflige os moradores da capital paulista, voltou a se intensificar neste fim de semana e, entre a noite do domingo e a madrugada desta segunda-feira, pelo menos 13 pessoas foram assassinadas na Grande São Paulo.

No município de Taboão da Serra, situado na região metropolitana de São Paulo, seis pessoas - a maioria menor de idade - foram baleadas por desconhecidos que já chegaram ao local do crime atirando. Nesta ação, considerada uma chacina, três pessoas morreram.

Na favela da Minhoca, na Zona Sul da cidade, um casal foi assassinado por indivíduos que estavam em um carro, enquanto na região do Capão Redondo, também na Zona Sul, outras três pessoas morreram em um confronto com a polícia, que realizava uma operação de combate ao tráfico de drogas.

Já na Vila Jacuí, na Zona Leste, um jovem de 22 anos foi assassinado na entrada de uma padaria por homens que passavam em uma moto. Os outros casos com vítimas foram registrados no bairro de Perús e nos municípios vizinhos de Osasco, Itapeví e Guarulhos.

Com as mortes registradas na madrugada desta segunda-feira, o número de assassinatos registrados durante o fim de semana foi elevado a 23, dos quais 12 foram realizados em circunstâncias similares, ou seja, por pistoleiros que se deslocavam em motos e automóveis.

Desde o início de outubro, quando essa onda de violência foi iniciada, São Paulo já registrou a morte de pelo menos 300 pessoas, segundo dados extra-oficiais. Apesar das autoridades não apresentarem números exatos, mais de 90 policiais já foram assassinados na Grande São Paulo neste ano, muitos deles fora do horário de serviço.

As autoridades suspeitam que essa onda de violência esteja relacionada com uma possível retaliação de uma organização criminosa que age dentro dos presídios do país.

Segundo os analistas, os ataques desta facção criminosa contra agentes policiais, assim como a ação de grupos de ''extermínio'', são fatores capazes de justificar o aumento da violência no estado de São Paulo.

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