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São Paulo recebe só metade dos argentinos esperados

Dos 70 mil "hermanos" que deveriam chegar a São Paulo, pouco mais da metade estará na cidade na hora do jogo contra a Suíça


	Torcedores argentinos: 7 mil compraram ingresso ainda na Argentina
 (Stefano Rellandini/Reuters)

Torcedores argentinos: 7 mil compraram ingresso ainda na Argentina (Stefano Rellandini/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 08h32.

São Paulo - A esperada invasão argentina à capital paulista para o jogo contra a Suíça não aconteceu - ao menos não nas dimensões esperadas. Dos 70 mil "hermanos" que deveriam chegar a São Paulo, segundo expectativa do Consulado da Argentina, pouco mais da metade estará na cidade até as 13 horas, horário do jogo desta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, segundo estimativa da São Paulo Turismo (SPTuris).

Cerca de 40 mil argentinos ocupam a rede hoteleira, hostels, casas alugadas e os espaços abertos pela Prefeitura para eles. Cerca de 7 mil compraram ingresso ainda na Argentina e devem assistir à partida no estádio Itaquerão, a Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste, enquanto que o restante ficará dividido entre a Fan Fest, no Anhangabaú (centro), e a Vila Madalena, na zona oeste.

Até a noite desta segunda, menos de 500 argentinos haviam ocupado o espaço reservado a eles pela Prefeitura no Sambódromo do Anhembi, na zona norte, e no Autódromo de Interlagos, na zona sul. No começo da tarde, havia apenas 52 veículos, entre carros, vans e trailers, estacionados no sambódromo. À noite, o número chegou a 120 - mas não ocupou nem a metade da área destinada a eles. Já o autódromo tinha 35 carros em um espaço para 110. A Prefeitura instalou uma faixa "Bienvenidos, hermanos" nos locais.

Uma das dificuldades em monitorar a chegada dos visitantes é que, diferentemente do que aconteceu com a torcida chilena, que veio a São Paulo em comboio, os argentinos estão vindo separadamente. A Polícia Militar, no entanto, afirmou que vem monitorando os visitantes por causa de confusões ocorridas em Belo Horizonte - mas informou, em nota, que "informações referentes a procedimentos adotados em cada caso são de caráter eminentemente estratégico e, por esse motivo, não são divulgadas".

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