Brasil

São Paulo prevê R$ 143,7 milhões com concessão do Mercadão

Edital será publicado nesta sexta-feira e iniciativa privada terá o direito de operar equipamentos por 25 anos

Mercadão de São Paulo: vencedor deverá pagar, anualmente, uma outorga variável à Prefeitura, que será calculada mediante alíquota entre 5% e 10% sobre a receita bruta (NurPhoto/Getty Images)

Mercadão de São Paulo: vencedor deverá pagar, anualmente, uma outorga variável à Prefeitura, que será calculada mediante alíquota entre 5% e 10% sobre a receita bruta (NurPhoto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2019 às 10h53.

Última atualização em 27 de setembro de 2019 às 10h56.

São Paulo — A Prefeitura de São Paulo pretende arrecadar R$ 143,7 milhões com a concessão à iniciativa privada do Mercado Municipal e do Mercado Kinjo Yamato, ambos no centro. O edital será publicado nesta sexta-feira, 27. Já a abertura dos envelopes será no dia 7 de novembro. O pacote de desestatização é uma das principais bandeiras da gestão Bruno Covas (PSDB).

A licitação prevê que a iniciativa privada opere os equipamentos por 25 anos. A estimativa de arrecadação inclui outorga fixa, cujo preço mínimo é de R$ 26 milhões, além de investimentos previstos no edital (R$ 87,9 milhões). "O usuário terá um Mercadão restaurado e em melhores condições", disse o subsecretário de Governo, Manuelito Pereira Magalhães Júnior. Aos 89 anos, o Mercadão recebe quase 50 mil visitantes por semana.

O vencedor deverá pagar, anualmente, uma outorga variável à Prefeitura, que será calculada mediante alíquota entre 5% e 10% sobre a receita bruta. O edital adverte que o vencedor deve realizar investimentos em reforma de fachada, restaurações e acessibilidade. Também deverá construir e manter sanitários acessíveis, sistemas de aproveitamento de água, escadas rolantes e elevadores. O edital ainda prevê projetos de prevenção e combate a incêndios.

Permissionários que quiserem permanecer no local pagarão ao novo concessionário o mesmo valor pago atualmente nos primeiros 24 meses, como forma de garantir a transição entre os modelos.

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasPrivatizaçãosao-paulo

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas