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São Paulo já teve 105 mortes de macacos desde julho de 2017

Em todo o Estado já foram confirmadas 530 mortes de primatas não humanos desde o mesmo mês

Embora não transmitam a febre amarela, os macacos continuam sendo atacados no interior do de São Paulo (iStock/Thinkstock)

Embora não transmitam a febre amarela, os macacos continuam sendo atacados no interior do de São Paulo (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 08h51.

São Paulo - Além do animal encontrado morto por febre amarela no Zoológico de São Paulo, a capital paulista já registrou, desde o ano passado, 105 óbitos de macacos em seu território, segundo balanço mais recente divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde.

Do total de vítimas, 101 foram encontradas na zona norte, em sete distritos diferentes: Anhanguera (2), Brasilândia (1), Cachoeirinha (1), Jaraguá (2), Mandaqui (62), Tremembé (26) e Tucuruvi (7). Outros três macacos morreram em Parelheiros e um, no Grajaú, ambos na zona sul da cidade.

Em todo o Estado já foram confirmadas 530 mortes de primatas não humanos desde julho de 2017, quase o triplo do registrado no mesmo período do ciclo 2016/2017, quando 187 animais morreram.

Embora não transmitam a febre amarela, os macacos continuam sendo atacados no interior do de São Paulo.

Nesta terça-feira, 23, a equipe do Parque Ecológico Municipal, em São Carlos, foi mobilizada para capturar um macaco-prego que estava sob ameaça de moradores.

Enquanto algumas pessoas alimentavam e admiravam o primata, outras queriam vê-lo morto por medo da doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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