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Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 11h00.
São Paulo - Em 2012, os gastos com segurança pública aumentaram 15,8% no Brasil e somaram R$ 61,1 bilhões, mas 40% desta verba é destinada a pagar aposentadorias - o que não tem efeito na melhoria do policiamento e de outras atividades da polícia.
Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que lançará seu anuário nesta terça-feira.
O Estado de São Paulo foi o que destinou mais recursos ao setor: R$14,37 bilhões. O valor representa um crescimento de 17,27% em relação ao ano anterior e é maior inclusive que os gastos da União, que despendeu R$ 7,88 bilhões - 82,36% menos que São Paulo.
O segundo estado que mais direcionou recursos foi Minas Gerais, com R$ 7,57 bilhões. O Rio de Janeiro gastou R$ 5,64 bilhões e aparece no quarto lugar, se contada a União.
Apesar do crescimento nos gastos gerais, os montantes destinados à inteligência e informação são os mais escassos. Segundo o Anuário, o segmento recebeu apenas R$ 880,05 milhões, frente a R$ 17,56 bilhões de policiamento, R$ 2,57 bilhões de defesa civil e R$ 31,78 bilhões das demais subfunções.
O Rio de Janeiro foi o estado que menos investiu nesse setor. Foram apenas R$ 19,06 mil para a área em 2012. Na ponta inversa, São Paulo foi o que mais destinou recursos para inteligência, com R$ 273,24 milhões. Em média, cada estado gastou R$ 27,62 milhões.
Os dados foram obtidos a partir do cruzamento e da consolidação das informações da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda e da Secretaria da Fazenda das 27 unidades da federação