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São Paulo começa a destruir 13,5 mil carros apreendidos

A ação pretende liberar espaço nos pátios da cidade, lotados com as carcaças


	Carro antigo: a destruição do veículo é realizada por meio de um processo de compactação, que recolhe todos os detritos e resíduos das carcaças (Stock.xchng)

Carro antigo: a destruição do veículo é realizada por meio de um processo de compactação, que recolhe todos os detritos e resíduos das carcaças (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 14h54.

São Paulo - A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo começou hoje (17) a destruir 13,5 mil carros apreendidos criminalmente – produto de delitos como roubo, furto ou estelionato – que estão depositados no Pátio Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.

A ação pretende liberar espaço nos pátios da cidade, lotados com as carcaças.

Segundo a SSP, com mais espaço, é possível melhorar a logística de apreensão de veículos.

Os veículos do pátio de Santo Amaro foram arrematados por R$ 808.839,35, em lote único, pela empresa Trufer Comércio de Sucatas Ltda., que será responsável pela descontaminação, compactação e trituração das carcaças.

“A medida é o primeiro passo para resolver um passivo de mais de 25 anos de veículos apreendidos criminalmente, que foi causado por entraves judiciais que impediam a liberação dos pátios”, destacou, em nota, a SSP.

Em maio do ano passado, a Justiça autorizou que fossem realizados leilões dos 45 mil veículos apreendidos nos 45 pátios da cidade de São Paulo, atendendo a pedido da SSP.

No entanto, para que seja feita a destruição, é necessária a autorização de cada juiz responsável pelos processos a que os veículos estão vinculados.

Até o momento, a Polícia Civil recebeu autorização judicial para que cerca de 50% das carcaças do Pátio Santo Amaro sejam destruídas.

A destruição do veículo é realizada por meio de um processo de compactação, que recolhe todos os detritos e resíduos das carcaças.

Baterias, pneus e catalisadores são retirados antes do procedimento e recebem destinação de acordo com as normas ambientais.

O equipamento de destruição, semelhante a uma prensa, conta com câmeras que registram a data e a hora da compactação. Um tanque separa os fluídos dos veículos, como água e combustível, que são extraídos durante o processo.

A sucata é removida à empresa para ser reciclada.

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