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Saída para o Egito é reaberta; grupo de brasileiros em Gaza continua à espera de autorização

A expectativa é de que os brasileiros na região sejam autorizados a sair até quarta-feira

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Força Aérea Brasileira/Reprodução)

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Força Aérea Brasileira/Reprodução)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de novembro de 2023 às 13h19.

Última atualização em 6 de novembro de 2023 às 13h35.

A passagem de Rafah, por onde estrangeiros em Gaza estavam deixando o enclave palestino, foi reaberta nesta segunda-feira, 6, após dois dias fechada. O embaixador do Brasil em Ramallah, Alessandro Candeas, confirmou a informação e disse que o grupo de 34 brasileiros e familiares continua aguardando autorização para cruzar a fronteira. Ainda não foi divulgada a lista desta segunda-feira.

Havia a expectativa de que os brasileiros seriam autorizados a sair até quarta-feira, 8, mas com o fechamento da fronteira no sábado, os planos podem mudar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na manhã desta segunda-feira com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O chanceler está a frente dos contatos diplomáticos para que Israel autorize a passagem do grupo que está em Gaza.

Na última lista de autorização, a quarta do total, divulgada no sábado, havia 386 cidadãos dos Estados Unidos, 112 do Reino Unido, 51 da França e 50 da Alemanha.

De acordo com a CNN americana, autoridades dos EUA trabalharam para que a passagem seja reaberta. O Ministério da Saúde de Gaza controlado pelo Hamas, havia pedido para que pelo menos as ambulâncias com civis e os caminhões com ajuda humanitária pudessem cruzá-la.

Desde a última quarta-feira, mais de 1,1 mil pessoas com passaportes estrangeiros e gravemente feridas deixaram Gaza pela fronteira com o Egito. No entanto, um ataque mortal contra uma ambulância, no sábado, instaurou um clima de desconfiança que fez Cairo suspender a liberação, informou uma fonte do governo egípcio à CNN americana.

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