Ônibus em São Paulo: troca tem o objetivo combater fraudes na utilização do bilhete único (Fabio Vieira/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de setembro de 2019 às 14h14.
Última atualização em 27 de setembro de 2019 às 14h23.
São Paulo — A partir da próxima terça-feira, dia 1º de outubro, os cartões da modalidade comum do bilhete único de São Paulo de tecnologia antiga não vão poder abrigar saldo superior a R$ 43.
Precisarão trocar os bilhetes os usuários detentores de cartões do bilhete único emitidos antes de 2014 e os que não são personalizados (anônimos), com créditos excedentes a R$ 43 do tipo comum. Na parte de trás do bilhete, há a especificação dos modelos do cartão.
Entre os que devem ser trocados estão os modelos de cartões Classic 1K, códigos 52 e 59; II - Cartão Plus 4K, código 110. O usuário tem até segunda-feira (30) para utilizá-los. A troca tem o objetivo combater fraudes na utilização do bilhete único.
Após esse período haverá bloqueio dos créditos do tipo comum caso o valor seja superior a R$ 43 nessa carteira. Para reavê-los será preciso se cadastrar no site e, após conclusão e aprovação da foto, retirar o novo cartão personalizado em um dos terminais de ônibus municipais.
Em 72 horas, o munícipe poderá fazer a restauração dos créditos remanescentes. Caso não entregue o cartão antigo, será cobrada uma taxa de R$ 30,10, equivalente a sete tarifas.
Não haverá bloqueio do cartão, mas dos créditos do tipo comum. Por exemplo, caso o munícipe tenha crédito comum excedente a R$ 43 e vale-transporte no mesmo cartão, poderá continuar utilizando os créditos de vale-transporte normalmente.
O passageiro que tem bilhete único comum emitido antes de 2014 ou anônimo deve entrar no site da São Paulo Transporte (SPTrans) e se cadastrar enviando uma foto. É necessário preencher uma série de dados.
Confirmado o cadastro, o passageiro deve ir ao posto da SPTrans com o cartão antigo e documento oficial com foto, como Registro Geral (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O saldo do bilhete antigo só vai estar disponível no novo depois de 72 horas, quando o passageiro deve voltar ao posto e validar.