Militares em formação (Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 30 de junho de 2025 às 10h26.
O prazo para alistamento militar termina nesta segunda-feira, 30. Desde o ano passado, as mulheres que completam 18 anos em 2025 têm a possibilidade de se alistar voluntariamente, algo que antes era restrito aos homens.
O serviço militar continua sendo obrigatório para os homens ao completarem a maioridade, mas as jovens agora podem demonstrar formalmente o interesse em prestar o serviço.
O alistamento pode ser feito de forma online através do portal: https://alistamento.eb.mil.br/alistamento, ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar nas cidades com unidades militares participantes.
Ter 18 anos completos em 2025 (nascidas em 2007);
Residir em um dos municípios contemplados com vagas;
Apresentar certidão de nascimento ou prova de naturalização;
Ter comprovante de residência e documento oficial com foto (como identidade ou carteira de trabalho).
Após o alistamento, o recrutamento inclui mais quatro etapas: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação.
Somente na primeira semana de janeiro, mais de 15 mil jovens que completam 18 anos em 2025 já se alistaram de forma voluntária, muito além do número de vagas disponíveis. São 1.465 vagas em Brasília (DF) e em outros 28 municípios de 13 estados.
Até o ano passado, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio de concursos para suboficiais e oficiais, com 37 mil mulheres nas três Forças, representando 10% do efetivo. Hoje, elas atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística, ou têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos em instituições de ensino.
Neste ano, são 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Força Aérea e 155 para a Marinha. As mulheres poderão escolher em qual Força desejam atuar, e essa escolha será analisada de acordo com o perfil e a localização de cada candidata.
Em janeiro, o Ministério da Defesa informou que a recrutamento de mulheres ocorrerá somente em quartéis já adaptados para receber o público feminino, com quartos, banheiros e políticas específicas. Além disso, serão realizados investimentos de cerca de R$ 2 milhões no próximo ano para modernização dos alojamentos, incluindo equipamentos de identificação facial e maior monitoramento de segurança para prevenir casos de abuso e assédio sexual.
Para os materiais de combate, mochilas e coletes serão ajustados de acordo com a estatura das mulheres. Essas medidas já são implementadas pela Marinha, em locais como o Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (Ciampa), no Rio de Janeiro.
A capitã de mar e guerra Eliane Rocha pontuou que, atualmente, estão sendo desenvolvidas palestras de prevenção nas organizações militares e ampliadas as ouvidorias para receber denúncias, além de criar espaços de acolhimento, com apoio de profissionais de serviço social e psicologia.
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