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Sai licença para duplicação da Raposo, em SP

Os editais foram publicados hoje. No total, serão duplicados 43 quilômetros do trecho de pista simples, considerado um dos principais gargalos rodoviários do Estado

Rodovia Raposo Tavares (Wikimedia Commons)

Rodovia Raposo Tavares (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 18h35.

Sorocaba - Os órgãos ambientais do Estado de São Paulo emitiram a licença para a duplicação de mais 17 quilômetros da rodovia Raposo Tavares, no trecho que vai de Sorocaba a Itapetininga, no interior de São Paulo. Os editais foram publicados hoje. No total, serão duplicados 43 quilômetros do trecho de pista simples, considerado um dos principais gargalos rodoviários do Estado. A estrada recebe 4,7 mil veículos por dia, mas há concentração de tráfego nos horários de pico, quando os caminhões formam comboios que praticamente impossibilitam a ultrapassagem.

De acordo com os editais, a nova licença permitirá completar o primeiro lote de obras da duplicação, com a construção da segunda pista do km 117, em Araçoiaba da Serra, ao 134, em Capela do Alto. Na emissão da licença, ficaram de fora as obras de três trevos que devem ser construídas em intersecções nesse trecho. A concessionária CCR SPVias informou que está providenciando a abertura das novas frentes de serviço. A conclusão está prevista para abril de 2012. A rodovia já tem outros 10 km em obras de duplicação, dos quais dois serão abertos ao tráfego este mês.

A duplicação do trecho remanescente, do km 134 ao 159, em Itapetininga, ainda depende de licença ambiental. No total, a obra vai custar R$ 195 milhões, dinheiro proveniente de pedágio. Para compensar a supressão de matas e árvores ao longo da rodovia, a empresa teve de plantar seis mil mudas na região. Um trecho de 152 quilômetros de Itapetininga a Ourinhos, administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), vai continuar com pista simples, mas o governo estadual anunciou melhorias, como recapeamento e construção de faixas adicionais. O governo não prevê a concessão desse trecho, que não tem pedágios, à iniciativa privada.

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