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Sabesp diz que racionamento de água em SP não é sistêmico

O novo presidente da Sabesp relativizou as declarações do governador de São Paulo


	Sabesp: o presidente falou sobre a possibilidade de o Cantareira secar caso não haja aumento de chuvas
 (Divulgação)

Sabesp: o presidente falou sobre a possibilidade de o Cantareira secar caso não haja aumento de chuvas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 12h58.

São Paulo - O novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, relativizou nesta quarta-feira, 14, as declarações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que admitiu pela primeira vez que há racionamento de água na capital paulista.

Kelman disse que não há um racionamento sistêmico feito pela Sabesp, mas restrições ao consumo. Segundo o presidente, o governador falava da falta de água para algumas pessoas e não de um corte generalizado.

Kelman se mostrou preocupado com o nível das chuvas neste início do ano e falou sobre a possibilidade de o Cantareira secar caso não haja aumento de chuvas: "É possível".

"Se não chover, o sofrimento da população vai aumentar, não é por maldade, mas temos que evitar um caos maior", disse em entrevista ao SPTV, da TV Globo.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Estadão, Kelman defendeu a aplicação da multa para consumidores que aumentarem o consumo de água e a redução da pressão de água em toda a região metropolitana.

Ele disse ainda que uma questão burocrática fez com que a Justiça determinasse a suspensão da multa por consumo excessivo e opinou sobre a importância da medida.

"Há uma pequena porcentagem que não se conscientizou e que está gastando mais. Se atrasar essa medida, estamos permitindo que esses consumidores continuem a gastar de uma forma não equilibrada, prejudicando a segurança hídrica de todos."

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