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Sabesp diz não ter definição sobre eventual tarifa mínima

A empresa também não tem uma definição sobre a manutenção, no ano que vem, do programa de concessão de bônus aos usuários que reduzirem o consumo de água


	Sabesp: de acordo com o executivo, a Sabesp ainda está realizando os estudos relacionados ao assunto, e não há nenhum tipo de definição relacionada à adoção de uma eventual tarifa mínima
 (Divulgação)

Sabesp: de acordo com o executivo, a Sabesp ainda está realizando os estudos relacionados ao assunto, e não há nenhum tipo de definição relacionada à adoção de uma eventual tarifa mínima (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 14h23.

São Paulo - Ainda não há definição sobre qualquer tipo de proposta em relação à nova estrutura tarifária da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), afirmou o diretor econômico-financeiro da estatal, Rui Affonso, durante teleconferência com analistas e jornalistas sobre os resultados da empresa no segundo trimestre.

De acordo com o executivo, a Sabesp ainda está realizando os estudos relacionados ao assunto, e não há nenhum tipo de definição relacionada à adoção de uma eventual tarifa mínima.

Affonso ainda ressaltou que o cronograma para o envio à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) de uma proposta fechada para a nova estrutura tarifária também está sendo discutida, mas que a estimativa inicial da empresa é de que o documento esteja elaborado até o fim do ano.

Bonus

A empresa também não tem uma definição sobre a manutenção, no ano que vem, do programa de concessão de bônus aos usuários que reduzirem o consumo de água e a aplicação de tarifa de contingência àqueles que ampliarem a demanda.

Para o executivo, a prorrogação dos programas depende da continuidade ou não da crise hídrica em 2016, e que as medidas foram concedidas "em caráter excepcional, não normal", destacando ainda que os programas de bônus e ônus não farão parte de uma eventual nova estrutura tarifária.

Imóveis

Affonso afirmou que o plano de venda de ativos e imóveis está mantido. Segundo ele, a empresa continua focada na redução de ativos não-operacionais, recuperação de receitas, contenção de despesas correntes e redirecionamento dos investimentos, com foco no abastecimento de água, ressaltando que a empresa deve adotar uma gestão responsável para atravessar "o deserto hídrico e financeiro que atravessa agora".

O executivo ressaltou, no entanto, que a empresa não comenta quais ativos nem os possíveis valores envolvidos nas vendas, e que pronunciamentos sobre o assunto só ocorrerão após a conclusão das operações.

Ele afirmou que a empresa está intensificando a cobrança de dívidas de grandes consumidores, como municípios inadimplentes, e está atualmente em negociação com os municípios de Guarulhos e São Caetano do Sul.

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