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Sabesp descarta rodízio no abastecimento de água em 2015

Segundo presidente da companhia, a Sabesp agora pode garantir que o Cantareira não entrará em colapso e que SP não sofrerá com racionamento drástico


	Sistema Cantareira em nível crítico de armazenamento de água
 (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

Sistema Cantareira em nível crítico de armazenamento de água (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 15h35.

São Paulo - O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, descartou hoje (13) a possibilidade de rodízio na região metropolitana da capital para este ano.

Atualmente, os consumidores atendidos pelo Sistema Cantareira sofrem redução de pressão do abastecimento, o que, na prática, garante água apenas durante algumas horas do dia.

Segundo Kelman, caso a crise hídrica se agrave, a Sabesp pode adotar o racionamento escalonado, alternando dias com e sem abastecimento.

“Não temos qualquer previsão de rodízio para 2015, porque, diferentemente do que ocorria há um ano, hoje temos condição de diminuir a retirada de água do Cantareira”, destacou o presidente da Sabesp, que participou hoje de audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo que investiga problemas de abastecimento na capital.

Para Jerson Kelman, as melhorias no sistema de abastecimento, com interligação dos reservatórios, possibilitou a redução da retirada de água do Cantareira.

“A Sabesp trabalhou duro nos últimos meses para robustecer o sistema de distribuição de água em São Paulo, de modo que outros sistemas possam socorrer a área que inicialmente era só abastecida pelo Cantareira”, explicou.

De acordo com o presidente, a empresa agora pode garantir que o Cantareira não entrará em colapso e que a Grande São Paulo não sofrerá com racionamento mais drástico, mesmo que o volume de água armazenado seja menor que no mesmo período do ano passado.

“Já estamos no período seco e o atravessaremos sem perder o controle, sem esvaziar os reservatórios e sem a necessidade de impor à população uma situação ainda mais difícil. Estamos seguros disso”, concluiu.

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