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Russomano lidera pesquisa para prefeitura de São Paulo

O prefeito Bruno Covas está em segundo lugar, seguido por Guilherme Boulos, com 8%, e Marcio França, com 6%, empatados tecnicamente

Márcio França, Guilherme Boulo, Bruno Covas e Russomano: os principais candidatos em São Paulo (Montagem Exame/Divulgação)

Márcio França, Guilherme Boulo, Bruno Covas e Russomano: os principais candidatos em São Paulo (Montagem Exame/Divulgação)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 20 de setembro de 2020 às 11h15.

Última atualização em 20 de setembro de 2020 às 14h44.

O deputador federal e apresentador da TV Record Celso Russomano, do partido Republicanos, aparece a frente do prefeito Bruno Covas (PSDB) na última pesquisa eleitoral feita pelo instituto de pesquisas Ibope, e divulgado neste domingo pelo jornal O Estado de São Paulo. Russomano tem 24% dos votos, enquanto Bruno Covas tem 18%.

Em terceiro lugar estão Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, e Marcio França (PSB), com 6%, empatados tecnicamente.

O candidato do Partido do Trabalhadores, Jilmar Tatto, tem apenas 1% das preferências, o mesmo que Levy Fidelix (PRTB) e Vera Lucia (PSTU), considerados nanicos. Movimentos de esquerda na cidade têm pressionado o PT para que apoie a candidatura de Guilherme Boulos.

Joice Hasselmann (PSL) e Arthur do Val (do partido Patriota, que se apresenta como “Mamãe Falei”) aparecem com apenas 2%. Os dois foram eleitos para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em 2018, na onda do antipetismo. Os dois já foram bolsonaristas, mas romperam com o presidente da República.

O ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD), e desafeto do governador João Doria, tem 1%, mesma taxa dos estreantes Marina Helou (Rede) e Filipe Sabará (Novo).

A pesquisa destaca também que os paulistanos parecem estar menos interessados pelo pleito deste ano, o que pode estar relacionado com a massissa presença de assunto relacionados à pandemia do coronavírus no cotidiano.

Ao serem perguntados em quem votariam, sem receber as opções de nomes, na chamada pesquisa espontânea, 56% dos eleitores se declaram indecisos, e outros 22% afirmam que votarão nulo ou em branco.

Em 2016, na primeira pesquisa Ibope da campanha municipal, a taxa de indecisos na cidade neste mesmo levantamento espontâneo era de 45%.

Até na pesquisa estimulada, em que o eleitor lê a lista de candidatos, o percentual de indecisos é de 10%. Essa taxa é o dobro da registrada em 2016.

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