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Russomanno lidera corrida pela prefeitura de SP

Simulações realizadas pelo Instituto Datafolha apontam que o apresentador da TV Record lidera as intenções de voto. Veja o resultado.

Celso Russomanno fazendo campanha em São Paulo (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno fazendo campanha em São Paulo (Divulgação/Facebook)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 09h23.

São Paulo – O deputado federal Celso Russomanno (PRB) lidera, com folga, a disputa pela prefeitura de São Paulo, segundo dados da pesquisa Datafolha divulgados na manhã desta terça-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

No placar das intenções de voto, o apresentador da TV Record possui 34% nas duas simulações projetadas pelo instituto. 

Em ambos cenários, outros três nomes aparecem com empate técnico. O apresentador da Band José Luiz Datena (PP), a senadora Marta Suplicy (PMDB) e o atual prefeito, Fernando Haddad (PT).

Na primeira simulação, Datena fica com 13%, Marta com 13% e Haddad com 12%. Na segunda, Datena aparece com 12% das intenções de voto, Marta mantém os 13% e Haddad permanece com 12%. 

A pesquisa, que ouviu 1.092 pessoas entre os dias 28 e 29 de outubro, também aponta que o apresentador da TV Record é líder em todos os grupos etários, entre homens e mulheres, em todas as regiões da cidade e em todas as faixas de escolaridade. 

O único segmento social em que Russomanno não figura na primeira posição é entre os eleitores mais ricos, com renda superior a dez salários mínimos. Neste cenário, Haddad é quem lidera com 23% contra 16% do apresentador e 15% do vereador Andrea Matarazzo (PSDB). 

Nas eleições do ano passado, Russomanno foi o deputado federal mais votado do Brasil, com 1,5 milhão de votos.

O levantamento ainda revela o baixo desempenho de Haddad entre os eleitores mais pobres. No grupo dos que têm renda de até dois salários mínimos, o prefeito de SP soma apenas 6% em um cenário e 8% no outro. 

Segundo dados da última pesquisa de avaliação do governo divulgada nesta segunda-feira (2) pelo Datafolha, quase metade dos paulistanos reprova a gestão do petista. Essa foi a sua pior avaliação desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2013.

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