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Russomanno é cobrado por mulher que se diz católica

Eleitora afirmou que o candidato do PRB vendeu "alma para o demônio" ao ter uma campanha financiada por Edir Macedo

Celso Russomanno fazendo campanha em São Paulo (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno fazendo campanha em São Paulo (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 10h17.

São Paulo - Uma eleitora acusou na terça-feira (25) o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, de "ter vendido a alma para o demônio" e o criticou por ter uma campanha financiada pelo bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. A cúpula do partido de Russomanno é composta por membros da Universal.

Sem querer se identificar, a mulher abordou Russomanno, amassou os adesivos do candidato na frente dele e exigiu que sua campanha parasse de agredir a Igreja Católica.

"Você vendeu sua alma ao diabo. O Edir Macedo está por trás da sua campanha. E pare de agredir a minha igreja", disparou a mulher, que se disse católica, depois que Russomanno apresentou suas propostas para os idosos no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, na zona leste da capital. "Ele já é conhecido o suficiente, não precisava ter vendido a alma ao demônio." Questionado sobre o episódio, o candidato disse ser um fato isolado. "É só ver quantas mil pessoas andam em volta de mim."

A mulher afirmou que os padres estão fazendo um mutirão nas igrejas contra o candidato do PRB. "É só vocês irem à missa e vocês vão ouvir o que o padre tem a dizer sobre o Celso Russomanno e o Edir Macedo", disse.

Após um artigo escrito pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, agredindo os católicos, cerca de 300 paróquias de São Paulo começaram a criticar o candidato, ligando-o à Universal, em uma operação orquestrada pela Arquidiocese de São Paulo.

Secundário

Um dia depois de se reunir com Russomanno, o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, disse que a religião "não deve ser o primeiro critério para votar em alguém". "(A religião do candidato) interessa, mas não deve ser o primeiro critério para votar em alguém. Espero não escandalizar ninguém ao falar isso", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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