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Russomanno diz que menor tempo de TV o prejudicou

"Os outros candidatos têm mais tempo de TV do que eu. Isso é um fator determinante", afirmou


	Eleições: Russomanno caiu de 31% para 26% das intenções de voto, enquanto João Doria (PSDB) cresceu de 5% para 16% e Marta Suplicy (PMDB) de 16% para 21%
 (Câmara dos Deputados/Ananda Borges Pimentel)

Eleições: Russomanno caiu de 31% para 26% das intenções de voto, enquanto João Doria (PSDB) cresceu de 5% para 16% e Marta Suplicy (PMDB) de 16% para 21% (Câmara dos Deputados/Ananda Borges Pimentel)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 16h38.

São Paulo - Candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, o deputado Celso Russomanno disse nesta segunda-feira, 12, que já esperava a queda do seu nome na mais recente pesquisa de intenção de voto do Datafolha, divulgada na sexta-feira, 9. "Já tínhamos consciência disso."

"Os outros candidatos têm mais tempo de TV do que eu. Isso é um fator determinante", afirmou. Russomanno caiu de 31% para 26% das intenções de voto, enquanto João Doria (PSDB) cresceu de 5% para 16% e Marta Suplicy (PMDB) de 16% para 21%.

Questionado se o motivo da queda estaria relacionado com seu posicionamento contrário ao uso do aplicativo de transporte Uber, o candidato do PRB afirmou que os adversários estão, hoje, defendendo a mesma proposta que ele.

"Eles repetem agora o que eu já vinha falando sobre o Uber. Estão todos falando em regulamentação para não ter concorrência predatória."

O deputado, porém, fez críticas ao aplicativo.

"Nos Estados Unidos, o Uber ofereceu US$ 100 milhões para acabar com uma ação trabalhista de mais de 370 mil motoristas. Ela não foi aceita. O que está acontecendo lá vai acontecer aqui. Você coloca tanto carro na rua que ninguém mais ganha dinheiro."

Russomanno disse, ainda, que votará pela cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ): "É robusta a documentação. Faltou decoro. Meu voto é favorável à retirada do mandato".

Sobre as reformas da previdência e trabalhistas ele foi evasivo.

"Estou analisando os textos das reformas para que elas não tirem direitos adquiridos. Se não tirar direitos adquiridos, não terei problema em votar."

O deputado assinou um manifesto da OAB com dez "compromissos com a democracia", entre eles o compromisso de convocar plebiscitos e apoiar o fim das votações secretas na Câmara Municipal.

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