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Russomanno comemora liderança nas pesquisas

Programa do candidato o descreveu como um "líder isolado" na pesquisa Datafolha

O vice Luiz Flávio Borges D'Urso (à esquerda), candidato Celso Russomanno (centro) e o deputado do PTB, Campos Machado (à direita) (Divulgação/Facebook)

O vice Luiz Flávio Borges D'Urso (à esquerda), candidato Celso Russomanno (centro) e o deputado do PTB, Campos Machado (à direita) (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 09h36.

São Paulo - O programa do candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, comemorou no horário eleitoral no rádio desta sexta-feira, veiculado entre 7h e 7h30, a liderança nas pesquisas de intenção de voto. O narrador do programa afirmou que o candidato é "líder isolado", com 31% das intenções de voto, na pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira (29) e que o segundo colocado, José Serra, do PSDB, "continua caindo". Serra já havia recuado na pesquisa anterior, divulgada no dia 21. Na mais recente, retrocedeu 5 pontos porcentuais e agora tem 22% das intenções de voto.

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo confirma a queda de Serra. Em duas semanas, o candidato tucano passou de 26% para 20% e o petista Fernando Haddad subiu de 9% para 16%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, Serra e Haddad estão tecnicamente empatados.

No rádio, Haddad fez o programa ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois debateram a saúde no município e Lula afirmou que Haddad não irá "abandonar o que foi feito pelos adversários", citando as unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) como exemplo. Haddad também prometeu criar um plano de carreira para os médicos da rede e reduzir o tempo de espera nas filas.

O programa tucano contou com a participação do governador Geraldo Alckmin, que fez um bate-papo com Serra sobre problemas da cidade e as soluções. Os dois ressaltaram a importância de o prefeito fazer parcerias com o governo estadual.

Gabriel Chalita, do PMDB, afirmou que em sete anos é possível ter todas as crianças do município estudando em tempo integral e voltou a criticar as "picuinhas" entre tucanos e petistas na gestão do município.

Paulinho da Força, do PDT, propôs levar mais empregos à periferia e Soninha Francine (PPS) prometeu mais áreas verdes. Carlos Giannazi, do PSOL, criticou a atual gestão da saúde, Levy Fidelix (PRTB) prometeu transferir o aeroporto de Congonhas de área e Eymael (PSDC) pregou que a cidade tem de ser governada como uma nação.

Ana Luiza, do PSTU, criticou a administração atual da cidade, assim como Anaí Caproni (PCO), que citou a especulação imobiliária na capital como consequência do estilo de gestão do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD).

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