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Rui Falcão diz que houve frustração com atos do governo

No texto divulgado nesta tarde, Falcão fala em retomada da "confiança" diante da "frustração" causada pelo início do segundo governo Dilma


	Rui Falcão: o presidente se junta a Lula e movimentos sociais e sindicais como a CUT, MST, CMP e MTST que cobram a adoção de medidas para acompanhar a entrada de Nelson Barbosa
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Rui Falcão: o presidente se junta a Lula e movimentos sociais e sindicais como a CUT, MST, CMP e MTST que cobram a adoção de medidas para acompanhar a entrada de Nelson Barbosa (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 16h34.

São Paulo - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou nesta segunda-feira, 28, um texto intitulado "Uma Nova e Ousada Política Econômica para 2016" no qual diz que "chega de altas de juros e cortes de investimentos" e cobra a adoção de medidas para a retomada do crescimento no ano que vem.

Com o texto, Falcão se junta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e movimentos sociais e sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que cobram a adoção de medidas concretas para acompanhar a entrada de Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda.

No texto divulgado nesta tarde, Falcão fala em retomada da "confiança" diante da "frustração" causada pelo início do segundo governo Dilma.

"Entre o final e de 2015 e o início de 2016, o governo da presidenta Dilma Rousseff precisa se concentrar na construção de uma pauta econômica que devolva à população a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo.

Claro que a oposição partidária do quanto pior melhor também contribuiu para agravar os problemas (muitos deles decorrentes da crise global do capitalismo), insistindo o ano todo com suas tentativas golpistas que desembocaram numa crise política.

Agora que o risco do impeachment arrefeceu, mas sem que as ameaças de direita tenham cessado, é hora de apresentar propostas capazes de retomar o crescimento econômico, de garantir o emprego, preservar a renda e os salários, controlar a inflação, investir, assegurar os direitos duramente conquistados pelo povo.

Chega de altas de juros e de cortes em investimentos. Nas propostas da Fundação Perseu Abramo e entidades parceiras, nos projetos da nossa Bancada, da Frente Brasil Popular, da CUT, do MST, entre outras, há subsídios à vontade para serem analisados e adotados.

Sabemos da competência, habilidade e capacidade de diálogo dos novos ministros Nelson Barbosa e Valdir Simão. Confiamos em que eles deem conta da tarefa, mudando com responsabilidade e ousadia a política econômica."

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