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Rui Falcão convoca militância a contrapor ato anti-governo

O presidente do PT chamou militantes para o que chamou de "um grande agito" em diversas cidades no próximo dia 31


	Rui Falcão: "nós vamos nos mobilizar em todas as cidades, fazer pequenos atos, plenárias, panfletagem", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rui Falcão: "nós vamos nos mobilizar em todas as cidades, fazer pequenos atos, plenárias, panfletagem", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 13h53.

São Paulo - O presidente do PT, Rui Falcão, divulgou nesta quinta-feira, 26, um vídeo convocando "a militância e os amigos do PT" para o que chamou de "um grande agito" em diversas cidades no próximo dia 31.

A exemplo do que aconteceu às vésperas dos protestos anti governo do dia 15 de março, o PT conta com o apoio de algumas centrais sindicais, entre elas a CUT, e movimentos sociais, como o MST, para tentar contrapor um novo ato anti-Dilma, que já está sendo organizado para o dia 12 de abril.

As manifestações promovidas no dia 13 de março pela CUT, UNE e MST em 23 Estados, a dois dias dos protestos que pediram o "Fora Dilma", foram marcadas pela exaltação da presidente Dilma Rousseff, discursos "contra a privatização" da Petrobras e ataques aos grupos que pedem o impeachment da petista.

Segundo Falcão, esse novo ato do dia 31 terá praticamente as mesmas bandeiras.

"Nós vamos nos mobilizar em todas as cidades, fazer pequenos atos, plenárias, panfletagem. PT na rua em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e contra a corrupção e reforma política", afirmou o presidente petista no vídeo.

Sem mencionar diretamente os atos antigoverno, Falcão criticou indiretamente aqueles que pedem intervenção militar e a volta da ditadura. "Vamos nessa. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais", afirmou.

Falcão disse ainda que em São Paulo vai haver uma grande concentração na quadra dos bancários no noite do dia 31.

Nos atos pró-governo do dia 13, em São Paulo, participaram cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar - os organizadores falaram em 100 mil.

Já os atos anti-Dilma reuniram na capital paulista um milhão de pessoas na conta da PM e 210 mil conforme o Datafolha.

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