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Rui Costa Pimenta defende causa operária

Programa de governo abrange também a causa revolucionária e socialista

Rui Costa Pimenta, candidato do PCO à Presidência em 2014: programa de governo parte em defesa da causa operária (Divulgação / PCO)

Rui Costa Pimenta, candidato do PCO à Presidência em 2014: programa de governo parte em defesa da causa operária (Divulgação / PCO)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h05.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h50.

Brasília - O jornalista paulista Rui Costa Pimenta disputa o cargo de presidente da República pelo Partido da Causa Operária (PCO) pela quarta vez. O bancário Ricardo Machado completa a chapa, como vice-presidente. O partido não fez coligação com nenhuma legenda.

O presidente nacional do PCO e editor do jornal Causa Operária tem 57 anos e começou a vida política com a militância estudantil contra a ditadura militar. Depois desse período, Rui Costa Pimenta entrou na luta sindical e começou a trilhar o caminho da política partidária. Em 1980, ingressou no movimento Tendência Causa Operária e participou da fundação do Partido dos Trabalhadores. Em 1985, retornou à vida sindical e foi eleito diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na Grande São Paulo.

Divergências com a direção petista levaram Rui Costa Pimenta e outros militantes da causa operária a romper com o PT em 1992. Em 1995, Pimenta encabeça a criação do PCO. Pela legenda, Pimenta se candidatou a vereador, em 1996, deputado federal, em 1998, e prefeito de São Paulo, em 2000.

Segundo o programa de governo, o partido decidiu participar do processo eleitoral deste ano para defender “um programa revolucionário e socialista em oposição a todos os demais candidatos e seus programas burgueses e de defesa do capitalismo, lançando candidatos que sejam a expressão da luta do povo, em particular da luta operária, às eleições em todos os níveis e em todos os lugares, de deputados à Presidência da República”. O lema da campanha é a defesa da “Revolução, do Governo Operário e do Socialismo”.

Entre os pontos centrais do programa estão a proposta de salário mínimo de R$ 3,5 mil, a jornada máxima de trabalho de 35 horas semanais, a isenção de pagamento de todos os serviços públicos para os desempregados, um imposto único sobre o capital e as grandes fortunas, o fim da repressão aos sem-terra e a expropriação do latifúndio.

O PCO também defende a dissolução das polícias militares, a descriminalização do aborto, a implantação de creches públicas em todo o país, a estatização das escolas particulares e das grandes empresas privadas do setor cultural, a garantia da posse de terras aos remanescentes de quilombos, além da defesa das culturas negra e indígena.

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