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RS se antecipou com medidas para reequilibrar contas, diz Sartori

"O Rio Grande do Sul começou muito cedo a fazer a sua arrumação da casa, com transparência e com disposição do governo", afirmou governador

Sartori: "nós no Rio Grande do Sul, sem ajuda do governo federal, não teremos condição de fazer ajuste", afirmou

Sartori: "nós no Rio Grande do Sul, sem ajuda do governo federal, não teremos condição de fazer ajuste", afirmou

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 20h36.

Brasília - Após decretar nesta terça-feira, 22, calamidade financeira no Estado, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, disse nesta tarde que "se antecipou" ao adotar, desde 2015, medidas para tentar reequilibrar as contas.

"O Rio Grande do Sul começou muito cedo a fazer a sua arrumação da casa, desde o começo do ano passado, com transparência e com disposição do governo", afirmou.

Questionado sobre a necessidade do decreto mesmo diante dessa "antecipação", Sartori respondeu: "Porque não tem dinheiro, filha."

O governador gaúcho disse ainda que o decreto serve para que a população tenha "consciência" da situação do Estado. Mesmo assim, Sartori destacou em mais de um momento o gesto visionário do governo. "Quando começamos nosso processo (de ajuste), muitos achavam que era brincadeira. Hoje estão percebendo que não. Nós nos adiantamos, o que fizemos antes melhorou", disse.

Por outro lado, Sartori reconhece que ainda precisa "ajeitar a situação" para que os salários sejam pagos em dia. No fim do mês passado, a administração gaúcha anunciou o 9º parcelamento.

"Nós no Rio Grande do Sul, sem ajuda do governo federal, não teremos condição de fazer ajuste", afirmou.

O governador disse ainda que os secretários de Fazenda propuseram a criação de um programa emergencial por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas a proposta foi considerada inviável pela equipe econômica do governo de Michel Temer.

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