Integral: a confusão com os rótulos faz mal não apenas para o bolso, avalia ele, mas para a saúde do consumidor (USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2016 às 09h45.
Brasília - A nutricionista do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Paula Bortoletto afirma ser essencial a adoção de critérios para que alimentos possam ser considerados como integrais.
O nutricionista Cleyton Camargos concorda. Para ele, as embalagens devem estampar de forma clara a composição do produto para evitar que pessoas comprem alimentos processados, acreditando ser integrais.
Essa confusão faz mal não apenas para o bolso, avalia ele, mas para a saúde do consumidor. "Geralmente, o consumo moderado de produtos integrais é permitido na dieta de pessoas com diabete", conta Camargos.
Por serem mais ricos em fibras, alimentos com essas características induzem a uma produção de insulina menor do que alimentos processados.
"O consumo de produto classificado de forma incorreta pode levar a uma produção maior de insulina, tornando mais difícil o equilíbrio no organismo", disse.
Cautela
Camargos observou que, embora de forma geral produtos integrais sejam considerados mais nutritivos, o consumo deve ser feito de forma comedida e observando as características de cada pessoa. "Produto integral tem mais açúcar, mais gordura. Isso tem de ser levado em conta."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.