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Rosso reúne líderes antes da apresentação do impeachment

O esforço do encontro, na manhã de hoje, será para otimizar o tempo de manifestações dos parlamentares


	Câmara dos Deputados: o esforço do encontro, na manhã de hoje, será para otimizar o tempo de manifestações dos parlamentares
 (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Câmara dos Deputados: o esforço do encontro, na manhã de hoje, será para otimizar o tempo de manifestações dos parlamentares (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 10h46.

Brasília - A poucas horas da apresentação do relatório final sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcada para as 14h de hoje (6), líderes partidários voltam a se reunir para tentar acordos que garantam o funcionamento do colegiado da forma como tem sido programada pelo presidente da comissão, Rogério Rosso (PSB-DF).

O esforço do encontro, na manhã de hoje, será para otimizar o tempo de manifestações dos parlamentares.

Pelo Regimento da Câmara, cada um dos 130 integrantes (65 titulares e 65 suplentes) tem direito a se pronunciar por 15 minutos.

Na avaliação de Rosso, isso levaria a uma reunião mais extensa do que o necessário e colocaria em risco o avanço dos trabalhos, que precisam estar concluídos na segunda-feira (11).

Há temores de que, se o parecer ultrapassar o limite de 15 sessões de funcionamento da comissão, pode haver brecha para contestações na Justiça.

O presidente da comissão espera conseguir ajustar com as lideranças uma redução de tempo e do número de inscritos para se pronunciarem. Em conversa, ontem, ficou acertado que não haverá sessões durante o final de semana.

Os debates prosseguirão na sexta-feira, e, ainda, na manhã e tarde da segunda, com encerramento às 17h, quando terá início a votação.

Rosso espera que hoje, após a leitura do texto do relator, Jovair Arantes (PBT-GO), a base aliada peça vistas para analisar o parecer por duas sessões legislativas, e volte a debater os pontos elencados no dia 8.

O roteito vai ocorrer assim, caso os governistas, que já mostram intenção de levar o processo à Justiça, não avancem com a proposta.

Se a estratégia de questionar procedimentos da comissão na Justiça tiver prosseguimento, os trabalhos ficam suspensos até manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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