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Rosane Collor acusa Fernando Collor de ter mentido

Ex-primeira-dama disse que o ex-marido e o tesoureiro de campanha Paulo César Farias mantinham encontros frequentes mesmo após sua posse, em março de 1990

Rosane e Fernando Collor de Mello, com a faixa presidencial, durante sua posse na Presidêndia da República.  (Antônio Ribeiro/Veja/VEJA)

Rosane e Fernando Collor de Mello, com a faixa presidencial, durante sua posse na Presidêndia da República. (Antônio Ribeiro/Veja/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 09h55.

Brasília - A ex-primeira dama Rosane Collor acusou Fernando Collor de Mello de ter mentido durante a investigação sobre o esquema de corrupção no governo federal que culminou com sua saída da Presidência. Em entrevista ao Fantástico da TV Globo ontem, ela disse que o ex-marido e o tesoureiro de campanha Paulo César Farias mantinham encontros frequentes mesmo após sua posse, em março de 1990.

"PC continuava tomando café da manhã uma vez por semana na Casa da Dinda e ele (Collor) dizia que não." Na época das investigações sobre a corrupção, o então presidente disse em cadeia de rádio e televisão que não encontrava com PC Farias havia mais de dois anos.

Rosane, que prepara um livro de memórias da época, reclamou na entrevista do valor que recebe de pensão do ex-presidente e atual senador pelo PTB de Alagoas. Hoje, ganha R$ 18 mil mensais, valor que considera baixo "pela vida que ele (Collor) tem". "Tenho uma amiga que se separou, e que o ex-marido não é ex-presidente ou senador da República, e tem pensão de quase R$ 40 mil."

A ex-primeira dama voltou a dizer que Collor participava de rituais na residência oficial do casal e que alguns eram para prejudicar aqueles que desejassem mal a eles. Disse também que se considera um "arquivo vivo". "Se algo acontecer na minha vida, o responsável maior será Fernando Collor de Mello." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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