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Rosa Weber condena Valério e 4 do núcleo publicitário

Para Rosa, está comprovado que Marcos Valério, seus ex-sócios e a diretora da agência praticaram o crime de corrupção ativa ao repassar recursos


	Rosa Weber: além de Geiza Dias, a ministra já anunciou também o voto pela absolvição de Anderson Adauto
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Rosa Weber: além de Geiza Dias, a ministra já anunciou também o voto pela absolvição de Anderson Adauto (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 18h56.

Brasília  - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber votou pela condenação por corrupção ativa no processo do mensalão do empresário Marcos Valério, de seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, da diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos, e do advogado das agências, Rogério Tolentino. Ela absolveu apenas Geiza Dias, ex-funcionária da agência.

Este grupo de réus, segundo o Ministério Público, formaria o núcleo publicitário da organização criminosa do esquema do mensalão. Para Rosa, está comprovado que Marcos Valério, seus ex-sócios e a diretora da agência praticaram o crime de corrupção ativa ao repassar recursos a parlamentares de PP, PTB, PMDB e PL (atual PR).

Em relação a esses réus, ela detalhou apenas seu posicionamento relativo a Rogério Tolentino porque este foi o único caso no núcleo publicitário em que houve divergência entre o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. Ela optou pela condenação, seguindo Barbosa, por entender que Tolentino atuou dolosamente ao realizar um empréstimo fraudulento que abasteceu o esquema e ao participar de reuniões na corretora Bônus Banval, que repassou recursos ao PP. Diferente dos outros acusados, Tolentino é acusado de corrupção apenas em relação a este partido.

Além de Geiza Dias, a ministra já anunciou também o voto pela absolvição de Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes do governo Lula. Ele foi acusado de auxiliar na compra do voto do ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), mas já tinha a absolvição defendida por Barbosa e Lewandowski.

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