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Romário diz que PGR ofereceu apoio à CPI do Futebol

Após reunião, o procurador-geral da república diz que está "à inteira disposição" para colaborar com a CPI


	De acordo com o senador, o governo se comprometeu a compartilhar com a CPI informações que receber do FBI, que investiga o esquema de corrupção envolvendo a Fifa
 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

De acordo com o senador, o governo se comprometeu a compartilhar com a CPI informações que receber do FBI, que investiga o esquema de corrupção envolvendo a Fifa (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 16h54.

Brasília - Depois de receber a promessa de apoio de ministros da presidente Dilma Rousseff, o senador Romário (PSB-RJ) visitou na manhã desta segunda-feira o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o ex-jogador, Janot disse que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está "à inteira disposição" da CPI do Futebol, que deve ser instalada nos próximos dias no Senado.

"Janot está alinhado em pensamento com o que propõe a CPI do Futebol, que é a hora de fazer uma limpeza, de moralizar o futebol. Por isso, ele colocou o órgão à inteira disposição da comissão de inquérito", afirmou Romário em nota. O senador disse ter apresentado ao procurador-geral informações sobre as quais ele ainda não tinha conhecimento.

Na última sexta-feira, Romário esteve com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça). De acordo com o senador, o governo se comprometeu a compartilhar com a CPI informações que receber do FBI, que investiga o esquema de corrupção envolvendo a Fifa.

Um novo encontro do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e parlamentares integrantes da CPI do Futebol está previsto para o próximo dia 15, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) e contará com a participação de Janot.

A previsão do senador era que a instalação da CPI ocorresse ainda nesta semana, o que pode não acontecer devido ao feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira, dia 4, que encurtará a semana de trabalho no Congresso Nacional.

Os líderes dos blocos partidários do Congresso têm cinco dias para indicar os 14 integrantes da CPI (sete titulares e sete suplentes). O blocos formados por PDT, PT e PP e por PMDB e PSD têm direito a duas vagas. Os blocos formados por PSDB e DEM, PTB, PSV, PR e PRB e PC do B, PPS, PSB e PSOL têm direito a uma vaga cada. Este último grupo já indicou Romário, que tem articulado para conseguir a relatoria da comissão.

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