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Rodrigo Maia classifica como "grave" relato de ameaça a Fachin

Fachin assumiu a relatoria da Lava Jato após a morte de Teori Zavascki em janeiro do ano passado, em um acidente de avião

Edson Fachin: ministro disse que já pediu providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia e que "algumas providências" já foram tomadas (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Edson Fachin: ministro disse que já pediu providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia e que "algumas providências" já foram tomadas (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2018 às 19h46.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como "grave" o fato de o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, ter relatado que a sua família vem recendo ameaças.

"É grave em relação a qualquer cidadão, principalmente na posição que ele está. Mas ele já relatou ao Ministério Público e à Polícia Federal, que certamente tomarão previdências de forma enérgica", disse Maia.

Fachin relatou que está preocupado com a segurança de membros da sua família em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila, que será exibida às 21h30 desta terça-feira, 27, pela Globonews.

"Uma das preocupações que eu tenho não é só com o julgamento, mas também com a segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família", disse o ministro.

Durante a entrevista, Fachin disse que já pediu providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia e que "algumas providências" já foram tomadas, mas "nem todos os instrumentos foram agilizados".

"Eu efetivamente ando preocupado com isso, e esperando que não troquemos a fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema."

O ministro não associou as ameaças a nenhum fato concreto. Fachin assumiu a relatoria da Lava Jato após a morte de Teori Zavascki em janeiro do ano passado, em um acidente de avião.

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