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Rodízio oficial de água afeta 2,1 milhões em SP, diz jornal

Levantamento feito pela Folha de S. Paulo mostra que o racionamento já é adotado por 18 municípios paulistas que não são atendidos pela Sabesp


	Torneira seca: 18 cidades enfrentam rodízios, que duram de quatro horas a dois dias seguidos
 (Joe Raedle/Getty Images)

Torneira seca: 18 cidades enfrentam rodízios, que duram de quatro horas a dois dias seguidos (Joe Raedle/Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 09h19.

São Paulo - Pelo menos 1 a cada 20 pessoas em todo o Estado de São Paulo tem enfrentado rodízio oficial de água. É o que mostra um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo junto a 200 municípios que não são atendidos pela Sabesp. Segundo o jornal, atualmente, 18 cidades paulistas adotam racionamento em resposta à crise hídrica, o que atinge 2,1 milhões de pessoas.

Maior concessionária de São Paulo, a Sabesp diz que não está fazendo rodízio, apesar das reclamações constantes de moradores sobre falta de água em regiões mais periféricas. A empresa atende 364 cidades em todo o Estado.

Nos outros 281 municípios pesquisados pela reportagem e que não são atendidos pela Sabesp, o fornecimento de água é feito por serviços municipais ou empresas contratadas da prefeitura.

Nestas cidades, diz a reportagem, os moradores convivem com interrupções diárias, que podem durar de quatro horas a dois dias seguidos. Muitas dessas regiões não possuem represas e dependem das águas superficiais de rios e lagos, que estão em baixa por conta da seca.

Guarulhos, Sorocaba, Itu, Batatais e Valinhos são algumas das cidades que adotaram o rodízio oficial de água.

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