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Roberto Jefferson define sua prisão como "exílio político"

Jefferson foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de multa de R$ 720 mil


	Roberto Jefferson: presidente licenciado do PTB é um dos sete condenados que ainda podem ter a execução da pena determinada hoje
 (José Cruz/Agência Brasil)

Roberto Jefferson: presidente licenciado do PTB é um dos sete condenados que ainda podem ter a execução da pena determinada hoje (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 14h28.

Brasília – O presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, definiu hoje (18) sua prisão como "exílio político", por meio de sua conta no Twitter.

O ex-parlamentar afirmou que continuará a escrever no seu blog, caso seja permitido no período de execução da pena. “Saibam que, de onde estiver, continuarei a lutar pelos interesses e pela grandeza do Brasil”.

Jefferson foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de multa de R$ 720 mil, na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Roberto Jefferson foi o responsável pela denúncia do esquema de pagamento a parlamentares. Durante a investigação do Ministério Público Federal, o então presidente em exercício do PTB confirmou ter recebido R$ 4 milhões e distribuído o dinheiro entre os deputados do partido.

Na rede social, Jefferson declarou que “cumpriu sua missão” e que o último ano tem sido “um dos mais difíceis de sua vida” com a descoberta de um agressivo câncer no pâncreas.

Roberto Jefferson é um dos sete condenados que ainda podem ter a execução da pena determinada hoje. Jefferson usou as redes sociais para dizer que não guarda "mágoas" e desejou "paz de espírito" aos seus "detratores".

Além dele, devem ser comunicados sobre a pena os parlamentares Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), o ex-advogado do publicitário Marcos Valério, Rogério Tolentino, os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE) e Bispo Rodrigues (PL-RJ, atual PR), e o ex-vice-presidente do Banco Rural Vinicius Samarane.

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