Brasil

Roberto Freire, do PPS, deixa Ministério da Cultura

Além de Freire, toda a bancada do PPS decidiu romper com a base aliada do governo

Freire: o ministro decidiu sair do governo mesmo após a renúncia de Temer (Roberto Freire/Divulgação)

Freire: o ministro decidiu sair do governo mesmo após a renúncia de Temer (Roberto Freire/Divulgação)

Marina Demartini

Marina Demartini

Publicado em 18 de maio de 2017 às 17h37.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 17h36.

São Paulo – O ministro da Cultura e presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou por meio de sua assessoria que irá deixar o governo. A notícia chegou logo após o presidente Michel Temer dizer em pronunciamento que não irá renunciar do cargo.

Na quinta-feira de amanhã, Freire já havia dito que deixaria de ser ministro da Cultura mesmo se Temer não decidisse pela renúncia. Raul Jungmann (PPS-PE) também afirmou que pretendia sair de seu cargo de ministro da Defesa. Porém, segundo a revista Veja, Jungmann avisou ao colega que não vai pedir sua exoneração neste momento. A razão para permanecer no cargo é a estabilidade das Forças Armadas. 

De acordo com o repórter de EXAME Luciano Pádua, o PPS decidiu romper com a base aliada do governo.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), é outro que deve sair do governo. O PSDB resolveu afastar o senador Aécio Neves da presidência do partido e só vai definir se irá sair ou não do governo depois da divulgação da gravação de Michel Temer endossando a compra do silencio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

O PSDB tem outros três ministros no governo de Michel Temer: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).

 

Acompanhe tudo sobre:JBSMichel TemerMinistério da CulturaPPS — Partido Popular Socialista

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe