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RJ troca comando das polícias civil e militar após intervenção

O delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a divisão de homicídios da polícia civil, assume a chefia da polícia civil do Rio de Janeiro

Intervenção no RJ: a cúpula da segurança do estado sofreu novas mudanças com as trocas dos chefes das polícias civil e militar promovidas pelo gabinete de intervenção na área de segurança do Estado (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Intervenção no RJ: a cúpula da segurança do estado sofreu novas mudanças com as trocas dos chefes das polícias civil e militar promovidas pelo gabinete de intervenção na área de segurança do Estado (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 18h23.

Rio de Janeiro - A cúpula da segurança do Rio de Janeiro sofreu novas mudanças nesta terça-feira com as trocas dos chefes das polícias civil e militar promovidas pelo gabinete de intervenção na área de segurança do Estado, informou a Secretaria de Segurança Pública do Rio.

O delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a divisão de homicídios da polícia civil, assume a chefia da polícia civil do Rio de Janeiro, na vaga do delegado Carlos Leba.

O ex-comandante do Bope, tropa de elite da PM do Estado, Luis Cláudio Laviano, vai assumir o comando da polícia militar do Rio no lugar do coronel Wolnei Dias.

Fontes da Reuters disseram no final do mês passado que mudanças começariam a ser feitas pelo novo secretário de Segurança do Estado, general Richard Nunes, que assumiu a pasta logo após a intervenção do governo federal na segurança pública do Estado do Rio.

"A ideia é manter a estrutura das polícias e focar as mudanças no operacional e no planejamento, mas se deve esperar novas mudanças em comandos de batalhões e delegacias", disse uma fonte próxima à intervenção.

"Essa semana haverá uma reunião com comandantes de batalhões e serão impostas metas. Quem não bater, pode ser trocado", adicionou a fonte.

Nesta terça-feira, policiais militares foram novamente à Vila Kenedy, zona oeste da cidade, para retirar barricadas que tinham sido retiradas pelos militares das Forças Armadas no fim de semana, mas montadas pouco depois. A orientação é que os PMs façam rondas permanentes nos locais onde as barreiras foram montadas para evitar que elas sejam recolocadas. Desde a intervenção, os militares já retiram mais de 200 barricadas no Rio de Janeiro.

 

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