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RJ é principal responsável por desemprego baixo

Taxa de desocupação na região metropolitana do Rio de Janeiro passou de 5,7% para 4,9%

Shopping no Rio de Janeiro: estado foi o principal responsável pela queda na taxa de desemprego (Fernando Lemos/Veja Rio)

Shopping no Rio de Janeiro: estado foi o principal responsável pela queda na taxa de desemprego (Fernando Lemos/Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 11h17.

Rio de Janeiro - A boa fase do mercado de trabalho no Rio de Janeiro foi a principal responsável pela taxa de desemprego brasileira ter atingido em novembro o menor nível da série histórica, informou hoje o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

A taxa de desocupação na região metropolitana passou de 5,7% para 4,9%. O porcentual também é o mais baixo da série e foi influenciado pelo aumento na geração de postos de trabalho no comércio.

Os dados apresentados pelo IBGE mostram que, fora Recife, todos as outras cinco regiões metropolitanas pesquisadas operam atualmente em seu menor patamar histórico. "Nunca o mercado de trabalho esteve tão bom quanto neste ano, não só pelo indicador de desocupação, mas também pela qualidade do emprego gerado", afirmou

Azevedo lembrou que o País registrou um crescimento de 8,7% no número de postos de trabalho com carteira assinada em novembro se comparado ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram criados 839 mil postos com carteira assinada.

Segundo o economista do IBGE, a pesquisa de novembro comprova a recuperação do mercado de trabalho brasileiro. O indicador tem trajetória de queda desde 2003, início do governo Lula. Naquele ano, a taxa média de desemprego acumulada entre janeiro a novembro era de 12,5%. Hoje, essa taxa está em 6,9%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002.

"A prévia de fechamento do ano, no que diz respeito à taxa de desocupação, mostra que a média dos 11 meses foi a menor desde o início da série da pesquisa. A taxa está em outro patamar, tendo apresentado a maior variação de um ano para outro", disse.

E completou: "Estamos diante da menor taxa de desocupação da pesquisa. Diante do menor volume de pessoas desocupadas e do maior nível de ocupação da série. Além do emprego ser de maior qualidade e de uma menor informalidade", completou.

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