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Risco de vaca louca no Brasil é insignificante, afirma órgão internacional

Para o governo brasileiro, decisão da OIE fará com que a China retome em breve importações de carne bovina do Brasil, após surgimento de casos atípicos em MG e MT

 (PABLO PORCIUNCULA/AFP/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 18h40.

Última atualização em 6 de setembro de 2021 às 19h09.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manteve, nesta segunda-feira, o status do Brasil de país com "risco insignificante" para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida por mal da vaca louca. A decisão foi anunciada dois dias depois de o Ministério da Agricultura ter confirmado a ocorrência de dois casos, em Minas Gerais e no Mato Grosso, de "origem atípica", em que a causa é uma mutação em um único animal, e não por meio de da contaminação entre dois ou mais bovinos.

Com o laudo em mãos, o Ministério da Agricultura notificou os países importadores de carne bovina brasileira e suspendeu os embarques do produto para China. Com o posicionamento da OIE, a expectativa é que os chineses retomem em breve as encomendas do Brasil.

"Com isso, diante dos resultados obtidos, esses casos foram concluídos por não representarem risco para a cadeia de produção bovina do país", destacou o Ministério da Agricultura, em nota divulgada na tarde desta segunda-feira.

De acordo com o órgão, os animais foram atingidos de forma independente e isolada. Os casos foram confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá, na última sexta-feira. Porém, somente no sábado, após as autoridades chinesas serem previamente informadas, a notícia foi divulgada para o público.

Na nota, o governo reforça que o Brasil, por manter sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não oferece perigo ao exportar a carne bovina. Segundo a pasta, isso mostra que não há justificativa para "qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos".

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