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Rio volta a apresentar tendência de alta nas mortes por covid-19

Última vez em que o estado apresentou aumento de mais de 15% na média móvel de óbitos foi em 4 de junho

Rio de Janeiro: No sábado, o país registrou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia no país, com 1.097 óbitos diários nos últimos sete dias. (Ricardo Cassiano/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

Rio de Janeiro: No sábado, o país registrou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia no país, com 1.097 óbitos diários nos últimos sete dias. (Ricardo Cassiano/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

AO

Agência O Globo

Publicado em 26 de julho de 2020 às 11h44.

Última atualização em 26 de julho de 2020 às 12h07.

RIO — O estado do Rio de Janeiro voltou a apresentar tendência de alta no número de mortes por covid-19. A situação não ocorria desde 4 de junho. Nestes 51 dias, o estado fluminense variou entre estabilidade e queda, mas na maior parte do tempo houve diminuição na média de óbitos. No sábado, o país registrou a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia no país, com 1.097 óbitos diários nos últimos sete dias.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

No sábado, o Rio registrou uma média móvel diária de mortes de 127, mais da metade da registrada em 4 de junho, quando o estado bateu o recorde com 210 óbitos em média diária na semana. Entre junho e julho, essa média foi caindo e se estabilizando, chegando à mais baixa no dia 18 de julho, com 73 mortes na média diária semanal. Desse dia em diante, o número voltou a crescer.

Na Região Sudeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentam tendência de alta de mortes por Covid-19. Já São Paulo e Espírito Santo demonstram estabilidade nos óbitos.

As informações e cálculos são do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os dados são coletados diretamente com as secretariais estaduais de Saúde.

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