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Rio vai comprar radares para evitar novas catástrofes

Além da compra dos aparelhos, governo do estado também anunciou o treinamento especial para a defesa civil e a atualização do mapa de moradias em situação de risco

O governo do RJ deve gastar R$ 4 milhões com a compra dos radares (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

O governo do RJ deve gastar R$ 4 milhões com a compra dos radares (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 17h05.

Rio de Janeiro - Os profissionais que integram as defesas civis municipais no estado do Rio de Janeiro receberão treinamento especial para garantir agilidade e eficiência no atendimento a populações em situação de risco. A iniciativa faz parte de um pacote de medidas emergenciais anunciado ontem (28) pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

De acordo com o secretário, o treinamento será viabilizado com apoio do Ministério da Integração Nacional. Minc informou que, entre as medidas, está a atualização do mapa de risco da região serrana do estado do Rio, a compra de aparelhos de medição do nível dos rios e de dois radares meteorológicos semelhantes ao que a prefeitura do Rio instalou, no fim de dezembro, no morro do Sumaré, na capital fluminense.

Os radares, que vão permitir aos funcionários do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) monitorar intensidade, distância e avanço das tempestades, custam cerca de R$ 2 milhões cada e serão comprados com verba do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Segundo Minc, um dos equipamento será instalado no norte fluminense e o outro, no sul do estado.

O secretário lembrou que no município de Areal, na serra fluminense, o uso de apenas um carro de som pela prefeitura evitou mortes de moradores. “Já em Friburgo, o sistema de alerta de cheias do Inea gerou um alarme para a cidade, mas o despreparo das equipes penalizou os moradores da região, que não foram removidos a tempo”.

Minc também ressaltou que a população vai receber informações relativas ao mapa de risco da região onde vive e orientações sobre como agir em caso de desastre. O mapa de risco da região serrana, feito há cinco anos pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, deve ser atualizado ainda este ano.

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