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Rio usa drone para monitorar Réveillon, identificar foragidos e flagrar crimes na cidade

Governo do estado do Rio já investiu R$ 4 milhões em equipamentos desse tipo para reforçar a segurança pública

Governo do Estado do Rio já investiu R$ 4 milhões em equipamentos desse tipo para reforçar a segurança pública (© Gabriel Monteiro/SECOM/Agência Brasil)

Governo do Estado do Rio já investiu R$ 4 milhões em equipamentos desse tipo para reforçar a segurança pública (© Gabriel Monteiro/SECOM/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 14h54.

Última atualização em 27 de dezembro de 2024 às 15h36.

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As forças de segurança do Rio terão 15 drones para monitorar a festa de Réveillon em Copacabana, na zona sul do Rio. O equipamento conta com software de reconhecimento facial, câmeras de longo alcance e megafones para auxiliar no monitoramento de mais de 2 milhões de pessoas.

Até agora, o governo do estado do Rio já investiu R$ 4 milhões em equipamentos desse tipo para reforçar a segurança pública. Além de ajudar em investigar crimes, os equipamentos também possuem reconhecimento facial e a capacidade de levar alimentos a desabrigados.

Na última quarta-feira, dia de Natal, o equipamento foi fundamental para o resgate de um produtor musical que quase foi morto por traficantes na Favela do Caju. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) checavam, por meio de um veículo aéreo não tripulado, denúncias de suposto crime ambiental, quando flagraram bandidos torturando a vítima. Homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e do Departamento Geral de Polícia Especializada foram acionados e salvaram o produtor.

A Polícia Militar conta com 35 drones para monitorar o espaço aéreo em pontos estratégicos. É com esse tipo de equipamento que os agentes conseguem localizar acampamentos de criminosos em matas, além de apreensão de drogas, armas e veículos roubados em locais de difícil acesso em comunidades. Com a tecnologia de câmeras térmicas, os policiais também identificam a movimentação de pessoas em regiões fechadas ou à noite.

A Polícia Civil usa drones para realizar perícia, principalmente em locais de acidentes e apuração de crime ambientais, como queimadas. O equipamento também ajuda no monitoramento de integrantes de organizações criminosas e em acidentes de trânsito. Os drones auxiliam também equipes da polícia e do Detran a identificar e fechar ferros-velhos ilegais.

O Corpo de Bombeiros tem dois drones com recursos ainda mais tecnológicos: com megafones megafone, faróis de buscas com alcance e precisão de 900 metros de distância e capacidade de voo em condições adversas. Com o aparelho, os bombeiros conseguem, mesmo com chuva forte, transmitir orientações de técnicos da Defesa Civil e bombeiros a quem está em perigo.

Em locais isolados por desastres ambientais, os equipamentos são capazes até de levar água e alimentos para desabrigados. Os bombeiros também usam os drones no dia a dia para buscar desaparecidos no mar, rios e florestas.

Na Lei Seca, os drones são usados para flagrar motoristas que tentam escapar da fiscalização. Os aparelhos também ajudam a identificar veículos com registros de roubo e furto. Drones com autonomia de voo de até 1 hora e câmeras com potência de zoom que aproxima em 200 vezes a imagem real, também serão usados pela Operação Foco Divisas, no combate à sonegação fiscal no Rio. Um equipamento já está em teste. Ele é usado para vigiar veículos de cargas em rotas clandestinas, usadas por quadrilhas que tentam burlar leis fiscais.

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