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Rio terá disputa inédita para fazer o Réveillon em Copacabana

Duas empresas entregaram à Riotur propostas para organizar a festa na virada

Outra novidade é que, também pela primeira vez, apareceu um candidato a bancar os eventos em outros sete pontos da cidade (Ze Martinusso/Getty Images)

Outra novidade é que, também pela primeira vez, apareceu um candidato a bancar os eventos em outros sete pontos da cidade (Ze Martinusso/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 18h46.

Última atualização em 17 de outubro de 2022 às 18h54.

Pela primeira vez, o Rio terá uma disputa pela organização do Réveillon de Copacabana. Duas empresas apresentaram ontem à Riotur propostas para promover o evento, comprometido nos dois últimos anos por causa da pandemia de covid-19.

Na virada de 2020 para 2021, a festa foi cancelada e, no ano seguinte, apenas a queima de fogos foi mantida, em meio à proibição de shows e à restrição de transportes para o bairro.

Outra novidade é que, também pela primeira vez, apareceu um candidato a bancar os eventos em outros sete pontos da cidade, entre os quais Flamengo, Ilha do Governador e Piscinão de Ramos.

A Riotur só vai divulgar os nomes das empresas que estão na disputa na segunda-feira, quando terá início a análise das propostas.

O Globo confirmou que uma delas é a SR Com, do cenógrafo Abel Gomes, que há mais de dez anos organiza a festa de Copacabana e esteve por trás da produção de outros grandes eventos da cidade, como o Rock in Rio e as cerimônias de abertura e fechamento da Olimpíada de 2016.

A segunda empresa seria a MChecon, que na semana passada já entregou proposta para organizar a festa nos demais palcos. A direção da empresa, no entanto, preferiu não se manifestar sobre eventuais participações em licitações.

Critério por pontos

No Rio, a MChecon já fez uma série de atividades, como a cenografia das casas temáticas de países durante a Olimpíada e o palco de Guaratiba da Jornada Mundial da Juventude, cujo evento acabou mudando para Copacabana devido às condições climáticas.

"No caso da festa nos bairros, estamos fechando o formato e as atrações nas próximas semanas", disse o diretor de marketing da MChecon, Rafael Mattos.

De acordo com as regras do caderno de encargos para o evento em Copacabana, apenas uma empresa pode ser escolhida. Entre as exigências estão captar patrocínios, ter pelo menos uma atração de nível internacional para se apresentar no palco principal (em frente ao Hotel Belmond — Copacabana Palace) e fornecer equipamentos de sonorização e banheiros químicos.

O critério de seleção é técnico, com pontuação predeterminada. Cada atestado que comprove ter realizado eventos para mais de 200 mil pessoas, por exemplo, vale cinco pontos. Há notas também que avaliam o tema proposto para a festa e a cenografia. Já a melhor proposta para a queima de fogos pode render até 15 pontos.

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