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Rio: mortes violentas crescem 26% de dezembro para janeiro

Na comparação com janeiro de 2018, no entanto, houve uma queda de 14%, já que naquele período haviam sido registradas 654 vítimas

Violência urbana no Rio de Janeiro: foram registrados 563 homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de policiais em janeiro deste ano (Mario Tama/Getty Images)

Violência urbana no Rio de Janeiro: foram registrados 563 homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de policiais em janeiro deste ano (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de fevereiro de 2019 às 12h58.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2019 às 13h01.

A letalidade violenta, ou seja, as mortes violentas provocadas por agressão intencional, cresceu 26% de dezembro de 2018 para janeiro deste ano no Rio de Janeiro. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão oficial do governo fluminense, foram registrados 563 homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de policiais em janeiro deste ano, contra as 447 de dezembro.

Na comparação com janeiro de 2018, no entanto, houve uma queda de 14%, já que naquele período haviam sido registradas 654 vítimas.

Analisando-se apenas o homicídio doloso, que é um dos tipos de letalidade violenta, foram 386 casos, um aumento de 173% em relação às 141 vítimas de dezembro. Apesar disso, houve queda de 18% em relação a janeiro de 2018. Este foi o mês de janeiro com o menor número de casos dos últimos sete anos e o segundo menor dos últimos 28 anos, de acordo com o ISP.

O número de mortes provocadas por policiais, no entanto, cresceu de 157 em janeiro de 2018 para 160 em janeiro deste ano.

Outros crimes

Os roubos de veículos caíram 1% em relação a dezembro e 28% na comparação com janeiro de 2018. Já os os roubos de carga tiveram quedas de 6% e de 24%, respectivamente.

Os roubos de rua, que somaram 11.230 casos em janeiro deste ano, cresceram 15% na comparação com dezembro e 3% em relação a janeiro do ano passado.

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