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Rio libera aplicação de 2ª dose da Pfizer caso AstraZeneca esteja em falta

Pasta frisou que a chamada intercambialidade só poderá ser adotada pelos municípios se de fato não houver o imunizante da mesma fabricante em estoque

Vacinas contra variante delta: eficácia da AstraZeneca dura mais que da Pfizer (Dado Ruvic/Ilustração/Reuters)

Vacinas contra variante delta: eficácia da AstraZeneca dura mais que da Pfizer (Dado Ruvic/Ilustração/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 16 de agosto de 2021 às 20h43.

A Secretaria estadual de Saúde (SES) informou que está publicando, nesta segunda-feira, uma nota técnica que autoriza o uso de segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em pessoas que receberam a primeira da AstraZeneca. A pasta frisou, porém, que a chamada intercambialidade só poderá ser colocada em prática "caso o estado do Rio de Janeiro não receba doses do imunizante Oxford/AstraZeneca em quantidade suficiente para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose".

A prática já havia sido autorizada pelo Ministério da Saúde no fim da última semana, também por meio de uma nota técnica. Assim como o órgão estadual, o ministério também pontuou que a medida só deve ser adotada se houver indisponibilidade de doses da AstraZeneca, que está com o estoque em baixa em várias cidades e estados do país.

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De acordo com a SES, cerca de um terço das 700 mil doses de vacina distribuídas aos municípios no último fim de semana eram da Oxford/AstraZeneca. Ainda segundo a pasta, as 233 mil unidades do imunizante tinham como destino exclusivamente a segunda aplicação. "A SES ressalta que todas as doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde ao estado são imediatamente disponibilizadas aos municípios", diz o texto enviado pela secretaria.

A SES afirmou ainda que a decisão de liberar a intercambialidade nesses casos específicos "foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a vigilância estadual". "A SES reforça que a intercambialidade do imunizante só deve ser realizada pelos municípios caso ocorra de fato a falta da vacina Oxford/AstraZeneca", ressaltou a pasta.

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