Brasil

Rio ganha duas usinas que transformam lixo em combustível e energia

Um dos locais tem capacidade de produzir 200 mil metros cúbicos por dia de combustível, volume capaz de encher o tanque de 13 mil veículos

Usina Gás Verde: local trabalhará na transformação de lixo em combustíveis e energia (Eduardo Carvalho/Gás Verde/Divulgação)

Usina Gás Verde: local trabalhará na transformação de lixo em combustíveis e energia (Eduardo Carvalho/Gás Verde/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de julho de 2019 às 21h04.

Transformar lixo em energia e combustível. Essa será a função das duas usinas da Gás Verde S.A inauguradas nesta quinta-feira (4), no estado do Rio de Janeiro. As unidades estão situadas nos aterros sanitários de Seropédica, na região metropolitana, e em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.

Segundo a Gás Verde S.A, o biogás é mais puro do que o gás natural proveniente do petróleo. Depois de refinado, ele é comercializado como combustível para veículos e indústrias. Já o gás extraído do lixo alimenta a usina térmica da empresa, já interligada ao sistema energético.

Em Seropédica, o biogás é adquirido da Ciclus, empresa que administra o aterro sanitário local, considerado o maior da América Latina, com cerca de 10 mil toneladas de lixo diárias recebidas dos municípios do Rio de Janeiro. A usina tem capacidade de produzir 200 mil metros cúbicos diários, volume capaz de encher o tanque de 13 mil veículos. A perspectiva é que, quando estiver em plena operação, a unidade produza 73 milhões de metros cúbicos de gás natural renovável (GNR) por no.

Na usina de Nova Iguaçu, o biogás que vem do aterro administrado pela Foxx Haztec é comprado pela Gás Verde e usado para alimentar a sua térmica. A usina utiliza 9,5 mil metros cúbicos de biogás por hora para a produção de 150 mil megawatts-hora (MWh) de energia por ano, volume capaz de atender ao consumo de 70 mil residências.

De acordo com a Gás Verde, S.A, por se tratar de uma fonte renovável, a energia gerada é menos poluidora do que térmicas movidas a carvão, óleo e gás natural. Com isso, contribui para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, além de propiciar ganhos financeiros adicionais para os aterros sanitários.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisLixoRio de JaneiroUsinas

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP